Humilhação bávara

Bayern Munique 6-1 FC Porto (Thiago – 14, Boateng – 22, Lewandowski – 27 e 40, Müller – 36 e Alonso – 88 / Jackson – 74)
Até ao 5-0 por Lewandowski – mesmo admitindo as culpas de Fabiano, em dois golos sobretudo no5º – tanto só deu Bayern como o FC Porto mal conseguia sair do seu meio-campo. Houve um canto, é certo, mas também houve uma bola ao ferro.  Vamos aos factos: o FC Porto foi literalmente atropelado por um Super-Bayern e esteve num nível tão baixo, incapaz de exprimir o mínimo que seja do seu futebol, que se pode dizer , que se não esteve ao nível zero, foi pouco mais que isso. Lopetegui viu a sua equipa com extremas dificuldades em sair com a bola sequer jogável, pior, mal conseguia fazer mais do que dois/três passes seguidos sem que de seguida fosse desarmada por um Bayern faminto de glória – e de golos, já agora – depois da semana difícil de mini-crise após a derrota no Estádio do Dragão.  Verdade é que a partir dos 14 minutos os golos seguiam-se à média de um a cada cinco minutos ou um pouco mais do que isso, não interessa. Interessa é que seguiam-se uns atrás dos outros sem a mínima capacidade de resposta azul e branca. À falta de melhor, o intervalo foi sentido como um alívio, deu ao menos para respirar fundo. 
Para a segunda parte,  Lopetegui Rúben Neves entrou para o lugar de Quaresma. A ideia era controlar o jogo a meio campo, minorando os dados e depois, enfim, apostar no “quem sabe”. A jogada táctica porém surtiu o seu efeito, o Bayern perdeu um pouco do sufocante ímpeto do primeiro tempo e o FC Porto tinha mais bola. Para nada, diga-se, o resultado prático foi nulo sem qualquer remate à baliza. É então que entra Evandro para o lugar de Brahimi, ficando a equipa sem qualquer extremo. 

Aos 73 o tento de honra por Jackson Martínez. Foi o melhor período portista, com Jackson ainda a ameaçar o segundo, mas fez a bola passar pouco ao lado da baliza de numa espantosa jogada individual que acabou em remate a passar muito perto da baliza de Neuer.
Mas eis que Marcano – exibição desastrosa – decidiu “inventar” um livre directo a favor do Bayern, acabando (e bem) expulso. Xabi Alonso faria assim o 6-1, Julen Lopetegui, treinador do FC Porto, acabaria expulso. Estava consumada a humilhação bávara. 

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