Benfica superior deixa tudo empatado. Casillas foi a figura

Tudo na mesma nas contas do campeonato, e com o mesmo resultado: 1-1. Também em termos exibicionais há uma correspondência, vá-lá, nos empates, tendo o Benfica sido muito superior desta vez, ao contrário do jogo no Dragão, onde o FC Porto teve o jogo por sua conta, o que aconteceu desta vez com as águias, na Luz.

Mas se os azuis e brancos saem do Estádio da Luz com um empate, a tudo o devem a Casillas, o guarda-redes menos batido do campeonato que mais uma vez, e repetindo outras exibições desta época contra os grandes, nomeadamente o Sporting, fez um jogo de assombro, a ser em absoluto decisivo no desfecho final. Não contou com o 1-0 do Benfica logo aos seis minutos, por Jonas, através da marca de grande penalidade.
Apenas por Soares o FC Porto dispôs de oportunidade flagrante, bem desmontada e defendida pelo sempre seguro Éderson. As águias aliás sofreram o golo num período de menor protagonismo no início do segundo tempo, tendo os dragões aproveitado para se imporem no meio-campo encarnado. Máxi marcou frente à ex-equipa, ele que esteve envolvido em polémica com as bancadas, em mais um regresso pouco pacífico ao Estádio da Luz.
Todavia, feito o golo os azuis e brancos não dispuseram de nem mais uma oportunidade de incomodar a defesa encarnada, tendo pelo contrário sido alvos de um autêntico massacre com várias oportunidades claras para um Benfica que não as cessava de desperdiçar, impondo a asfixia, por vezes total, no último quarto do terreno de onde os dragões tinham dificuldades em sair com a bola jogável.
Destaque ainda para a grande exibição de Nelson Semedo, para Jonas, que se estreou a marcar nos jogos entre os grandes, mesmo que tenha despediçado uma mão cheia de oportunidades. Rafa, que fez o seu melhor golo ao serviço dos encarnados. No FC Porto Brahimi foi o melhor jogador a seguir a Casillas, sendo de todos os jogadores de campo o mais inconformado e desiquilibrador.
Restam agora 21 pontos a ser disputados, tendo o Benfica que se deslocar ao Estádio de Alvalade. Já para o FC Porto, teoricamente, a desclocação mais difícil é a Braga, mas é preciso também contar, por exemplo, com o Municipal de Chaves, e o Estádio dos Barreiros, onde a vida muito raramente é fácil para os grandes.

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