O FC Porto passou de um quase praticamente consumado apuramento, para a obrigatoriedade de uma vitória em Stamford Bridge. Ou dito de outra maneira: o FC Porto deitou tudo a perder, facilitou demasiado, fraquejou e acabou por perder e bem, com toda a justiça, diga-se, com um inteligente, empenhado e concentrado Dinamo de Kiev, que não dando hipóteses poderia até aumentado a contenda.

Não que os primeiros momentos do jogo portista tivesse sido maus, não foram. Pelo contrário, os primeiros vinte minutos até foram assaz satisfatórios. Problema foi o que veio a partir daí. A equipa deixou de render, de jogar. Uma queda e tantoa, um tropeção imenso que os de Kiev souberam aproveitar da melhor maneira. Para começar, tomando o controlo e o domínio do jogo, depois foi Imbula a fazer penalti para Yarmolenko inaugurar o marcador aos 35 minutos…

O tempo de intervalo e a por vezes tão útil ida para os balneários para retemperar forças, corrigir o que está mal e refrescar as ideias de nada serviu. A segunda parte azul e branca foi desastrosa. Depois foi o que se sabe, Brahimi perdeu para Derlis González e o resto é o autêntico frango de Iker Casillas. Isto aos 64 minutos. O Porto até podia ter reduzido se Rybalka não acertasse no ferro da própria baliza depois do remate de Tello. O que cairia do céu pois o FC Porto não tinha nem ideia de como virar a contenda… A única oportunidade criada em todo o jogo foi aliás esse quase autogolo ucraniano.