Massacre de terra e ar contemplado com castigo máximo

Há resultados que enganam, todavia os três pontos não enganam. O Sporting foi muito superior ao Vitória de Setúbal, chegando mesmo por períodos a sufocar. A superioridade foi esmagadora e as oportunidades criadas inúmeras e mais que suficientes para golear. Os setubalenses, no entanto, é preciso que se diga, souberam defender muito bem, posicionar-se em campo, criar muitas oportunidades ao Sporting e, mais que tudo, obrigar os leões a superar-se, a serem fortes, a serem grandes, e a puxar do seu lado repentista e imprevisível, rápido, juntando a um jogo defensivo  e de pressão já bastante evoluído, a um futebol cheio de ideias atacantes. A certeza, porém, é que o golo só veio através da marca de grande penalidade e aos 86 minutos. Convertida por Bas Dost que ao longo de todo o jogo se mostrou bastante perdulário e pouco esclarecido.

Destaque para a entrada de Doumbia, que mexeu com o jogo leonino. Nota menos para Acuña, Jonathan Silva, Piccini, não foi pelas laterais que os verde e brancos estiveram mais esclarecidos. Num jogo em que William e Coentrão não jogaram e em que Gelson voltou a fazer um show de bola.

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