Quinas fora do Final Four: nos instantes finais Morata marca golo em Braga

Após golearem a Chéquia, Portugal tinha o empate como recurso. Porém, o avançado garantiu a Espanha em primeiro do Grupo nos instantes finais.

A revolução promovida por Luis Enrique na equipa após a derrota em Zaragoza, para os suíços, provou que a troca de liderança aconteceria no Grupo A2.
Assumindo riscos que a selecção da La Furia Roja estaria disposta a levar, o guarda-redes, Simón, foi decisivo em arremates perigosos, como de Ronaldo, Diogo Jota e Bruno Fernandes, enquanto a selecção espanhola se viu encurralada mesmo com 80% de posse de bola, o que não se convertia em chances de perigo para os portugueses.

Minutos cruciais:

Quanto a Portugal, o pragmatismo tático na etapa final destoou o esforço das Quinas, que atacou com eficiência nos primeiros 45 minutos e contra-atacava os espanhóis. Os últimos 20 minutos foram amargos para Diogo Costa. O guarda-redes foi exigido, até que no apagar das luzes Dani Carvajal, lateral do Real Madrid, cruzou, logo na segunda trave. Nico Williams, irmão de Iñaki, que jogará pela selecção ganesa, tocou de cabeça, e Morata como elemento surpresa só precisou completar, pois estava livre de marcação. 1×0 e eliminação frustrante para Portugal.

PORTUGAL: Diogo Costa; Cancelo, Rúben Dias, Danilo Pereira e Nuno Mendes; William Carvalho (Rafael Leão), Rúben Neves (João Félix) e Bruno Fernandes; Bernardo Silva (João Mário), Cristiano Ronaldo e Jota (Vitinha). Técnico: Fernando Santos

ESPANHA: Unai Simón; Carvajal, Gillamón (Busquets), Pau Torres e Gayà; Rodri, Soler (Yéremy Pino) e Koke (Gavi); Ferrán Torres (Nico Williams), Morata e Sarabia (Pedri). Técnico: Luis Enrique

Final Four da Nations League, tabu quebrado, reencontros amargos na Copa:

Após 88 anos, a Espanha triunfou em solo português e se junta ao seleto grupo de Itália, Holanda e Croácia para a etapa final do torneio continental.

O clássico ibérico traz dúvidas sobre os comandados de Fernando Santos. Para a selecção campeã do mundo em 2010, a confiança pode ser determinante na Copa doMundo, pois no Grupo E, com Japão e Costa Rica, consideradas as zebras, e a Alemanha de Hansi Flick, a Espanha chega para brigar não somente pela primeira colocação, assim como o título do campeonato.

Já o Grupo H tem tudo para ser o mais difícil, Portugal ainda tem tempo para se reorganizar e tirar boas lições com a derrota. Porém, terá pela frente no Mundial do Catar fantasmas desse milênio. Na estreia uma velha conhecida selecção: Gana. Portugal mesmo vencendo os ganeses por 2×1, caíram na Copa de 2014, na fase de grupos.

A segunda partida será diante dos responsáveis pela eliminação das Quinas no Mundial na Rússia, o Uruguai, que está em uma entressafra com as possíveis despedidas da lenda Suárez e o algoz de Portugal nos oitavos-de-final em 2018, Cavani, a Charrua conta com o atual campeão da Champions League com o Real Madrid, Fede Valverde entre os protagonistas, o médio do Tottenham, Bentancur e a nova estrela, ex-Benfica e agora no Liverpool, Darwin Núñez.

A selecção portuguesa fará sua última partida no Grupo contra os sul-coreanos, possivelmente o maior trauma em Copas. Em 2002, com o golo de Park Ji-Sung na etapa final, Portugal caiu na fase de grupos e teve um dos seus piores desempenhos, sendo um dos desempenhos mais decepcionantes.

Edição: Vinícius Azevedo
Fotos: PortuGoal.net
Última actualização: 28 de Setembro de 2022

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