Belenenses 1-1 FC Porto (Tiago Caeiro – 84 / Gonçalo Brandão – 44)

Julen Lopetegui tem muitas culpas no cartório, pode culpar, mesmo com toda a justiça que possa existir, a quem de direito. Mas ele, só ele, se pode queixar de ter o pássaro na mão e deixá-lo voar, com uma equipa à sua escolha, e com tanto poder e dinheiro gasto em individualidades que assim podemos chamar porque se tratam de grandes jogadores. Ao golo de Jackson Martinez, aos 44 (altura ideal, o fechar de uma primeira parte) havia de ter a resposta por Tiago Caeiro, nos instantes finais, o que de imediato entregaria o título ao Benfica. Com Brahimi, Quaresma e Jackson com as bnaterias apontados à área belenense, o FC Porto bem tentou o segundo golo. A gestão da vantagem porém revelar-se-ia fatal quando aos 84 uma grande jogada de Dálcio a dar cabo da defesa portista e deu a bola a Tiago Caeiro para este fazer o empate e golo sentenciador do campeonato. Feitas as “contas à vida” e verdade é que este FC Porto jogou mal, não soube sequer aproveitar a vantagem conseguida à beira do intervalo, muito menos o resultado favorável em Guimarães.

No final da partida, em conferência de imprensa, numa frase com o seu quê de misterioso, Lopetegui deu os parabéns a todos os que contribuíram para o título do Benfica, certamente com as suas razões, estivesse a pensar (também) em si próprio sempre seria um sinal de inteligência…