A aposta em Mané constituiu a surpresa, bem conseguida, no onze, coroada com um golo logo ao início. O Sporting surgiu na partida forte, chegou fácil e cedo ao primeiro golo, por Mané, assim como faria o segundo, por Slimani, ainda não tinham sido cruzado os 25 minutos. O Sporting criava oportunidades assim como não as concretizava. Jorge Jesus bem se queixava do ataque perdulário. Parecia que estava a adivinhar. A Académica marcou de penalti, forçado, no mínimo, ganhando alguma força no jogo. Não a suficiente, porém, e seguiu-se um claro penalti sobre Slimani, daqueles descarados, e Jorge Jesus acabaria expulso por protestos. Bruno de Carvalho acompanharia-o.
Na segunda parte a Académica teria o seu momento mais forte na partida, acreditava na reviravolta com atitude e energia no jogo. Todavia o Sporting neutralizou a briosa a partir dos 55 minutos e daí começou a ganhar força, a atacar e a dispor de mais oportunidades, instalado que estava no ataque. Remate perigoso de João Mário, aos 59, depois de minutos antes ter-se visto demasiadas contemplações a Téo Gutiérrez. Adrién Silva falharia então uma grande penalidade, aos 69 atirando ao poste. A Académica ganhou algum alento na partida, facilmente anulada pelo meio-campo e defesa do Sporting, que ataque por ataque, estaria na origem de mais uma grande penalidade, desta vez concretizada por Aquilani que selaria assim o 1-3 final. Resultado justo.
O Sporting junta-se assim ao grupo das equipas da frente, com sete pontos, ficando ao lado de FC Porto e Arouca.