Hat-trick de Tello traduz toda a superioridade portista

Marco Silva decidiu apostar nas mesmas peças, à excepção de Montero, que jogaram quinta-feira nesse jogo de alta intensidade contra o Wolsburgo e deu-se mal perante um FC Porto que foi em todos os aspectos superior merecendo a a vitória. Assim, num  terreno pesado, O Sporting foi ainda mais obrigado a superar-se quando tudo assim levaria a apontar que suas debilidades ficariam a nu. Não que o jogo tenha começado mal para os leões, que todavia só jogaram até aos 25 minutos. A partir daí, enfim, apagaram-se e logo o FC Porto soube dar a resposta táctica à altura equilibrando o jogo e começando a superiorizar-se em força no meio-campo, superioridade que se foi tornando crescente até se tornar total e dir-se-à absoluta – à excepção de João Mário e William a espaços, por vezes a equipa não passava da sua própria caricatura.

Ao que um grande Jackson, um grande Tello e um grande Herrera fizeram gato sapato das sombras de um Nani, de um Montero, de um Carrillo, de um Adrien Silva, de um Cédric, etc, etc. O Sporting como que se eliminou. Oportunidades de golo, essas eram todas para os dragões, várias. Não só por mérito dos seus jogadores em alta rotação, como pela lição táctica, como pela forma como se souberam impor e muito fisicamente,perante um Sporting mais frágil nesse aspecto, assim como em todo o cansaço psicológico a que o Porto soube contrapor toda a frieza de discernimento. Assim o primeiro golo surgiria  ao minuto 31, passe de Jackson para Tello com o espanhol, a ser mais rápido que a defesa verde e branca e a bater Rui Patrício. 

Ao intervalo Marco Silva – que há que dizer, esteve muito mal neste jogo, escolhendo os jogadores sem condição e foi incapaz de alterar alguma coisa quando todos os sinais eram gritantes e óbvios – nada fez. E a equipa regressou das cabines a dar todos o ar que estava ali para preencher calendário. O que claramente, não dividamos, não é verdade, mas no futebol o que parece também é – se é que não é mesmo, enfim…

Portanto mais do mesmo na segunda parte com um FC Porto de uma superioridade total e absoluta em todos os sectores e em todos os aspectos do jogo, o Sporting já mal passava do meio-campo, o 2-0 chegaria pois da mesma maneira com Jackson outra vez a assistir outra vez Tello, que voltou a ser mais rápido e aumentando assim a contagem. O Sporting estava pois atirado às cordas. O impacto das substituições seria nulo com as entradas de Diego Capel e Slimani por Adrien e Montero. Tobias erraria depois um passe de saída aproveitando Tello para fazer o 3-0 com que acabou a partida. 

Com este resultado os portistas mantém intacta a candidatura ao título. O Sporting não só já está completamente arredado como já tem o Braga a um ponto de distância.

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