Benfica categórico aperta o cerco à liderança

Estoril 1-2 Benfica (Leo Bonatini  – 11 / Mitroglou – 52 e Pizzi – 68)
 
O Benfica prossegue o bom momento e vence o Estoril fora. Resultado mais que justo, diga-se, mesmo tendo os encarnados começado a perder e almejado uma reviravolta que, para todos os que viram o jogo, só não ali aconteceria por milagre, tal a asfixia exercida sobre um Estoril que mal conseguia passar do meio-campo, confinado que estava à sua área. Com esta vitória o Benfica vê a distância para o Sporting encurtar-se a dois pontos e fica a depender de si próprio para ser campeão.
No que valeu sobretudo por uma grande segunda parte. O Estoril esse exibiu-se bastante fraco, sem ideias – ou mesmo sem uma ideia – de construção, limitando-se a defender à equipa pequena, à antiga – já não se usa no futebol (mais moderno) – de uma forma bastante primária, à espera do milagre, ou então à espera do tempo em que pudesse gerir o jogo pela espertice, ou nos nervos do adversário…
Jonas, mais uma vez ajudou e de que maneira a desbloquear o jogo encarnado, gerando volume atrás de volume atacante tacante, acertando no poste, antes mesmo Léo Bonatini ter feito o golo para os canarinhos. Golo que acabou por fazer com que a equipa estorilista baixasse as linhas, o que deu para aguentar até à segunda parte. Até que Mitroglou – entrada decisiva a do grego no jogo – chutou contra um defesa estorilista e a bola acabou por entrar. Depois Kieszek segurou a bola em cima da linha de golo (pode ter entrado, o mais provável é mesmo ter entrado), até que Jonas deu a Pizzi o ensejo de consumar a reviravolta, ao que este não se fez rogado: disparou forte e cruzado para o  golo. Sem espinhas. Ou não, que mesmo à Júlio César fez uma boa defesa e evitou o que seria uma injustiça.
De qualquer forma o futebol não é um tribunal e cada golo acaba por valer mais, muito mais, do que em qualquer outra modalidade. Daí ser tão decisivo. 

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